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quinta-feira, 26 de julho de 2012

AS CAVERNAS




As relações entre nós , estas que acontecem quando saímos da ‘toca’ e vamos para o campo aberto, estão cada vez mais áridas, mais ‘espinhentas’ e indiferentes.Vou deixar a convivência dentro da ‘caverna’ para um outro dia.

Hoje, dependendo da situação – ou em quase todas – parece um ‘micão’ desejar um bom dia, uma boa tarde, uma boa noite. O mesmo acontece se agradecemos, se elogiamos, se externamos nossos votos de sucesso, boa sorte e felicidade. “Tá tudo dominado, veio”!

Gestos carinhosos, atitudes de proteção e ajuda, declarações de amizade, um abraço reconfortante, um sorriso de esperança estão mais para a literatura do que para a alegria de dividir as caminhadas semelhantes.

Dizer que ama, que alguém é bonito, lindo,maravilhoso. Comentar da roupa, do cabelo, do batom, do sapato ou o carro novo  se não for interpretado como assédio sexual o será como assédio material. O negócio é ‘a pegada’ .

Agora, experimente mandar o dito para a pqp, para a “K’s house”. Tire satisfações, pergunte a razão da cara amarrada, do sentimento de que tudo é uma m….., da má vontade em fazer, em responder,em auxiliar.

Você vai descobrir que “tá tudo dominado, véio”. Dominado por uma beligerância prestes a explodir. Tem gente – e a gente também – que somos bombas armadas para detonar ao menor ruído, ao mais insignificante atrito.

É, a vida no campo aberto está cada vez mais minada por nós que damos uma fugidinha das nossas ‘catacumbas’ só para ir lá fora dar e tomar porrada. Depois a gente volta, comenta como batemos e amenizamos o quanto apanhamos. Costuma até rolar uma pancadaria dentro das ‘gaiolinhas’. Como estamos todos acostumados, até é bom para abrir o apetite.

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