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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

BONS MOMENTOS DO PROGRAMA FESTAS DE MINAS - TV HORIZONTE

Bons momentos do Programa Festas de Minas - Tv Horizonte
http://www.youtube.com/watch?v=Ot4mzwawxcI
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A sonoridade e a parceria musical de uma dupla irmã e de irmãos.

BONS MOMENTOS DO PROGRAMA GENTE - TV HORIZONTE 5

Bons momentos do programa Gente/Tv Horizonte - Alaíde Lisboa http://www.youtube.com/watch?v=4kjpaFe-1OY

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Alaíde Lisboa, poeta,educadora,política, sincera e doce. Uma conversa sossegada, ao cair da tarde, sobre a vida, as mulheres, os sonhos e a esperança.

BONS MOMENTOS DO PROGRAMA GENTE - TV HORIZONTE 4

Bons momentos do programa GENTE - TV Horizonte
http://www.youtube.com/watch?v=5hnsdx-9Iss

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As reflexões de um médico sobre saúde, pessoas, fé e futuro.

BONS MOMENTOS DO PROGRAMA GENTE - TV HORIZONTE 3

Bons momentos do Programa Gente Tv Horizonte.
http://www.youtube.com/watch?v=2nKwpWOjcaE

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O escritor, cronista e atleticano Roberto Drummond fala de sua terra,sobre o ato de escrever, sua paixão pelo Atlético Mineiro, a adaptação de Hilda Furacão pela Rede Globo e da sua volta ao jornal Estado de Minas.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

A ILUSÃO DE VIVER

A ILUSÃO DE VIVER *

A leitura é um dos meus maiores prazeres. Agora dividida com a paixão pelos dois netos, Samuel e Gabriel. Tantas histórias li e  reli. Nos livros das inúmeras bibliotecas as quais tive e tenho acesso. Nos livros presenteados por meus pais, Seu Wantuil e Dona Filinha, pela minha avó, Dona Lica, pela Tia Lourdinha. E por amigos, por amores, pela amada. Nos livros que estão por todos os cantos da casa onde moro com minha  Lady, uma cadela da raça Labrador.

Reinações de Narizinho, Três escoteiros no rio Paraguai, As Brumas de Avalon, coisas sobre Woody Allen, escritos de Lya Luft, José Saramago, os clássicos, Vila dos Confins, Chapadão do Bugre, Cem anos de solidão, Pantaleão e as visitadoras, A menina morta, …Tantos, todos os dias e por todos os dias que espero sejam autorizados a vir.

Esses possíveis dias que  virão me remetem para a ilusão do viver. Vamos morrendo todos os dias. Cada minuto vivido corresponde a um minuto mais perto do fim. Portanto, sem pessimismo, nada melhor do que iludir-se e…viver.

Assim me parece ter sido o sentimento de uma menina, personagem de uma das tantas histórias que li. Neste caso, uma história de um livro que minha mãe comprou, creio, nas Lojas Americanas, lá se vão alguns muitos anos. Daí, a justificativa por não lembrar o título.

Pobre, a protagonista – e primogênita – na véspera de Natal sai pelas ruas geladas de sua cidade para vender caixas de fósforos coloridos. Esses fósforos que costumamos usar nas festas juninas. Vender essas caixas e levar algum dinheiro para amenizar, pelo menos por uma noite, a fome de sua mãe, viúva , e seus irmãos, é a grande tarefa da menina.

Contudo, ninguém se interessa pelos fósforos e muito menos pela criança. O frio aperta, volta a nevar. Por mais paradoxal que seja,  a personagem descobre que vai morrer congelada se não tomar uma providência. E toma. Não vai embora para casa. Acredita que venderá algumas caixas. Ao mesmo tempo, começa a riscar um fósforo de cada vez na expectativa de aquecer o corpinho frágil.

A cada fósforo riscado, a noite gelada recolhe-se momentaneamente no abraço de luz ora verde, ora vermelha, ora azul. que  tenta aquecer a menina. Mas, no instante seguinte, o frio escuro retorna, implacável. O rostinho da pobre criaturinha, a cada brilho, é um flash de esperança que, com a volta da noite, nubla-se de angústia.

Ela queima fósforo após fósforo e as respectivas caixas vazias. Por fim, o último fósforo, a última caixa e o frio sacando-lhe a vida.

Vivemos a ilusão da vida com as caixas de fósforo que recebemos. Primeiro, deixamos que sejam queimados por terceiros. Depois acreditamos que podemos queimá-los sozinhos. A seguir, os queimamos apenas para nós. Quando descobrimos que poderíamos fazê-los coletivamente, dividir com alguém, costuma ser tarde.

Na noite do egoísmo, do consumismo exacerbado, na falta de comunicação, no desamor, na usura e na ganância, no cerceamento da liberdade, na eliminação da palavra nossos fósforos se vão. E não é possível guardá-los pois  a ilusão de viver não pode ser para amanhã. A vida não pode ser guardada para uso posterior.

A vida é a chama colorida de cada fósforo de cada caixa.Não temos a menor ideia das quantidades. O máximo que podemos fazer é direcionar a sua luz ou aceitar a escuridão que faz a intermediação com próximo acender. Se esse houver.

* A imagem  de ilustração  está em www.olhardentrodosolhos.blogspot.com

BONS MOMENTOS DO PROGRAMA GENTE - TV HORIZONTE 2

Bons momentos do Programa Gente - Tv Horizonte
http://www.youtube.com/watch?v=4UUWsJJkol0
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Um dos grandes técnicos do futebol mundial fala de sua carreira, das decepções, das esperanças e da família.

BONS MOMENTOS DO PROGRAMA GENTE - TV HORIZONTE 1

Bons momentos do Programa Gente - Tv Horizonte
http://www.youtube.com/watch?v=H67ITKyYSEo
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Apresentador de programa de auditório, radialista, ex-vereador, cruzeirense, Aldair Pinto é uma figura inesquecível desta Belo Horizonte

BONS MOMENTOS DO PROGRAMA GENTE - TV HORIZONTE

Bons momentos do Programa Gente http://www.youtube.com/watch?v=zvIRy_ohXTg
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Farmacêutico,professor,político,um dos grandes combatentes ao uso de drogas lícitas e ilícitas, Elias Murad conta a história - e os casos - da vida profissional e pessoal.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

O "poeta perereca"


Em 1928, a Revista de Antropofagia publicou o poema “No meio do caminho”, do itabirano Carlos Drummond de Andrade:

“No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra”.

Passou batido, como se diz usualmente daquilo que é bom – ou não – e que ninguém prestou atenção. E poderia até ficar por isso mesmo, não fosse o querido Drummond resolver incluí-lo no seu primeiro livro, “Alguma Poesia”, em 1930. Vieram elogios?Evidente. Mas também muita pancada, muita gozação, galhofarias tanto na conversa miúda do dia a dia como nas colunas dos jornais, nas rodas intelectuais e, até, nas lides do ambiente político da época. Segundo historiadores, Carlos Prestes fez uso “da pedra no caminho” em um discurso, em 1945, no Comitê do PC.

A sua presença, como chefe de gabinete do ministro da Educação, Gustavo Capanema, durante o Estado Novo(1934-1945) colaborou ainda mais para esquentar seus detratores. Como o poema não era uma brincadeira, como quiseram supor os antimodernistas , aí é que a vaca foi para o brejo. Se é brejo tem perereca…
O tal “poema da pedra”, se “não passou batido” depois do lançamento da coletânea, o mesmo ocorreu com tudo o que foi dito a seu respeito: também não “passou” pelo poeta. Ainda que ele nunca tenha reagido publicamente. Ele se dispôs a reunir tudo o que se publicava a respeito de sua criação. E, em 1967, publicou, em livro, textos de diversos autores, além de comentários e menções sobre “No meio do caminho”.

É essa pérola, essa vingança silenciosa e mineira que o Instituto Moreira Salles está relançando agora: “Uma pedra no caminho – Biografia de um Poema” – 344 paginas, R$ 50,00. É uma edição ampliada, sob a responsabilidade de Eucanãa Ferraz  que se encarregou do prefácio e da introdução de textos a respeito do poema e sobre o próprio livro posteriores a sua publicação.

Reflexo do incerto e do ambíguo próprios da lavra modernista, a pedra no meio do caminho é o monótono, o de sempre, o que se repete e cansa. Uma pedra que o poeta apontou e, até agora, pelo que se sabe, ninguém removeu. Foi chamado de “poeta perereca”. E houve quem lhe perguntou se não apareceu “uma alma caridosa” para pegar a pedra e esmagar-lhe a cabeça.

* A ilustração é uma caricatura de Alvarus, publicada em 1940 e obtida em  www.algumapoesia.com.br

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

ERRARE HUMANUN EST?


Quantas vezes a gente não sente um frio na barriga por causa de uma atitude, uma indiferença, uma agressão verbal ou física – ou as duas . Enfim, quantas vezes aquele frio do arrependimento não faz doer as nossas entranhas. Não minta! Muitas, muitas vezes.

Até aqui, tudo bem. E dessas tantas friagens quantas você conseguiu “aquecer” com um pedido de desculpas, uma reconsideração, uma expiação? E, importante, com uma profunda revisão sobre os seus sentimentos e seus modos de se relacionar consigo e comigo, por exemplo? Não minta de novo! Poucas. Dar o braço a torcer causa luxação no orgulho.

Existem certos erros que cometemos que escapam à máxima de Sphronius Eusebius Hieronymus , São Jerônimo para os mais íntimos, de que errare humanum est. Tem coisas que a gente faz que dá uma vergonha tão grande, depois, capaz de remoer dentro do nosso juízo até o final dos tempos.

A dureza está em reconhecer esse erro e dar um jeito de se redimir dele. E não comete-lo mais. Nem outros, se possível. São Jerônimo também experimentou essa dificuldade. Como um dos “padres da Igreja” , como são conhecidos os teólogos nos primórdios do Cristianismo, Jerônimo era meio renitente. Reclama com Pammachius daqueles que fizeram críticas contundentes à sua tradução da Bíblia para o latim, a vulgata.

O tempo passa e pensamos que os erros e as suas consequências vão juntos. Não é uma questão de cronologia, é uma questão de carinho, amor, respeito e humildade. Bater à porta, ao coração, ao olhar, ao peito do outro e reconhecer que erramos vai doer mais que injeção contra tétano. Mas vai nos imunizar contra novas infecções e recuperar a saúde de relações estremecidas – até rompidas , em virtude de um estupidez, de uma incompreensão nossa.

Considerar o outro como parceiro e cúmplice nessa nossa misteriosa caminhada por este planeta-prisão ( a gente não pode voar, nem ir às profundezas abissais; se andarmos, em qualquer direção, vamos chegar aos ponto de onde partimos) é lembrar que nada sabemos. E jamais saberemos. Somos ignorantes e frágeis demais para magoar o outro. Em qualquer sentido.

Rachel de Queiroz- seu centenário de nascimento é amanhã, 17/11- em “Sempre o regresso” , crônica publicada no jornal Estado de Minas de 18 de junho de 1999, diz: “ A vida é mesmo difícil em toda parte do mundo, não é? Tem hora em que você se sente estrangeiro em casa, e em contrapartida se sente muito bem num canto onde nunca antes andou! Ah, os mistérios começam cedo. Quando eu tinha seis anos e meu pai me ensinou que a Terra era redonda, custava a dormir, impressionada com o perigo de despencar para fora – e aí? A gente sofre por saber e sofre por não saber, mas tem medo mesmo é da morte”.

Eu sofro por saber que cometi tantos erros e de poucos me desculpei. Quantas pessoas eu precisaria abraçar, ajoelhar aos pés e pedir perdão pelo que fiz ou falei. Tanta prepotência e tanta auto-suficiência.
Eu sofro por não saber se conseguirei me livrar desses constantes frios na barriga. Dizem que o homem nasce,vive e morre com um vazio. Não tenho medo de morrer de morte. Tenho medo é de morrer por causa desses constantes esfriamentos.

Perdão!

sábado, 12 de fevereiro de 2011

NADA BÍBLICO

Móises chegou ao Egito num cesto 
Mubarack saiu de lá numa sexta!

DEPOIS DO CAPITÃO GANCHO E DO MUBARACK, ELE QUER O SARNEY

Crocodilo da Disney, e do Nilo, diz que agora quer 'morar' no Paranoá

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

POESIA DO DIA


“Poesia é tudo aquilo que foi sem ter sido,
é tudo o que é, sem ser;
é tudo o que responde sem pergunta;
é tudo o que pergunta sem resposta.
 Poesia é o sim do grande não da dúvida!”

(ANTÔNIO BARRETO)

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

FILOSOFIA GASTRÔ

Pensando antes do almoço: Você faz tanta falta na minha esperança!

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