Na ilha de edição, convivendo com uma angústia particular – um desses redemoinhos sentimentais que rondam ao redor de nós e que costumam ser arrasadores.Procuro afastar dúvidas e preocupações pesquisando vídeos novos postados em sítios específicos.
Na ‘máquina’ lá no canto, o editor coloca no render um trabalho que estamos finalizando. Enquanto o processo não termina, ele quer saber “qual é o próximo,velhinho”?
Na troca de ideias, decidimos, dos que estão na lista, pelo mais “urgente”. O primeiro passo é definir a trilha sonora.
Enquanto o editor abre a pasta com as trilhas arquivadas, eu volto para a pesquisa de vídeos. Escolho um pelo título e pela imagem de ilustração. Não sei por quais cargas d’água – talvez as da chuva que resolveu cair na tarde de ontemem Belo Horizonte– pedi ao meu parceiro que ‘rodasse a trilha’ que ele escolhera.
No instante em que ele fez isto, deixei o vídeo ‘rodar’ sem o seu som original.A trilha tocando lá,o vídeo rodando aqui pareciam ter sido feitos um para o outro. Impressionante, ainda que não seja a primeira vez. Nem a última. A medida que prosseguia a ‘feliz’ coincidência, o garoto – é , o editor tem 25 anos – virou o rosto para a parede e chorou.
Que a emoção sobreviva!
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