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quarta-feira, 12 de março de 2014

CELEBRAÇÕES

Celebrações

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CELEBRAÇÕES

Falar é fácil. Eu sento aqui em frente ao teclado, abro a mala de ideias, o coração de simpatias e deito a dizer é assim, é assado. Escrevo pensando num problema, procurando uma solução, prospectando cúmplices para uma nova tramoia. Expectativa de diminuir certas zaragatas(palavra que me foi apresentada pelo Saramago no livro “Clarabóia”) na minha vida. Como não sou egoísta, gosto de repartir o ‘pão’.

O segredo, entendo eu, vai  na toada do “Todo dia é dia e tudo em nome do amor/Essa é a vida que eu quis”. Nada melhor do que ouvir o amor, ver o amor, deixar que o amor opine, oriente e, sempre que possível, decida. Receber (e retribuir) com alegria o bom dia de quem gosta de você. Tomar um café ,  ouvir uma melodia pacificadora de almas.

Respiro fundo, reconheço que sou amado e amo. Quero saber dos amigos – “que notícias me dão de você” . Quero saber de viver. Escrever é uma das melhores atividades que escolhi para usufruir da vida.
Colho bons frutos e confirmo que “(…)o céu/Faz tudo ficar infinito/E que a solidão é pretensão de quem fica/Escondido fazendo fita”.  “Fazendo fita” ou muxoxo para as tantas possibilidades que se apresentam do outro lado (o de fora) da janela.

Do “lado de fora da janela, gosto de ouvir “meu amor”, “vovô”, “pai”, “meu filho”, “tio” (é , eu tenho sobrinhos , um tanto, cada qual mais lindo que o outro),“meu amigo”, “irmãozinho”, “amiguinho”, “velhinho”, “capitão”, “mestre”, “camarada”, “seu fdp”(no bom sentido!), “Aguinaldo”(uma brincadeira do Antônio Achilis), “poeta”, “ filósofo”, “doidão”, “cabeludo”.

As palavras, como o amor, também fazem uso de mim para se revelarem e aos seus sentimentos. Pois aprendi que as palavras sentem e que só conseguem expressar isso se a gente as reúne.  Linda, por exemplo. Linda é a pessoa que reparte comigo o ‘pão’ de outras palavras.”Linda/E sabe viver/Você me faz feliz/Esta canção é só pra dizer/E diz/Você é linda/Mais que demais/Você é linda sim/Onda do mar do amor/Que bateu em mim”.

Escrever é meu navio, sua leitura é o meu mar. Costuma ser revolto, costuma ser calmaria. Ora azul, ora verde. Pode ser profundo, pode ser mais raso. Escuro ou transparente. Só não é morto.
Escrevo em favor da sua companhia. Escrevo para que o meu dia seja sempre feliz ao seu lado. Então,”Quero que você me dê a mão/Vamos sair por aí/Sem pensar no que foi/que sonhei/Que chorei, que sofri/Pois a nossa manhã/Já me fez esquecer”.

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