‘Jas’
‘JAS’
O poeta Cleber Camargo diz , no poema “Santo de casa” , que “ a gente jaz / e acontece”.
Tem gente que antes de ir desta para melhor, faz-se acontecimento com o seu ‘jas’ ou ‘jeito anônimo de ser’. É aquela pessoa que está ‘sempre à mão’ para as nossas horas de aflição, do sem saber o que estamos fazendo por aqui, dos perrengues materiais ou das alegrias e felicidades e outras benesses pois a vida , se quisermos, não é tão má quanto a pintamos.
Sem alarde, sem carro de som passando na sua porta, sem receita de sucesso, quem tem um bom ‘jas’ faz uso do sorriso, da ponderação, do abraço apertado e dos elogios necessários para retornar a nossa composição aos trilhos, clarear o horizonte, fazer a gente suspirar de alívio. Sem saber, há uma pessoa ‘jas’ pertinho de você.
Pessoas qualificadas no ‘jas’ são simples. Simples que a gente nem nota, de tão ‘jaz’ que estamos.
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