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segunda-feira, 25 de julho de 2011

AMIGOS


Sou privilegiado pelos amigos que tenho. São muitos. E não me importa se a recíproca não seja verdadeira. Eu escolhi essas pessoas para a minha lista de amizades. Trato-as – e lhes amo – então, como seres apaixonantes.

Tem aqueles que escrevem gentilezas, os que disponibilizam generosidades, os que ofertam o ombro, os que estendem a mão, os que riem, os que choram, os que me entendem, os que não entendem e dizem que não entendem. Os que não fogem de jeito nenhum e os que fogem mais são corajosos e admitem que fugiram e fugirão outras vezes.

Tem os que nos convidam para assistir um jogo de futebol em Sete Lagoas e trazem um outro que vai ampliar a minha lista. A gente vai e vem falando de tudo, falando de livros, de cinema, traçando planos. O meu amigo, ao volante, – tenho certeza – não me abandonará.

Tem os que estamos devendo mas que continuam prontos a nos ajudar pois sabem que eu preciso dessa ajuda.

Outros se encontram comigo, tomamos um café, comentamos viagens, tropeços e satisfações de viajantes, livros antigos, o show do Paul McCartney, do Peter Frampton, a volta não concretizada do Pink Floyd, o “ dark side of the moon”. A tarde segue de acordo com a regência de uma conversa que jamais será interrompida.
Todos, por lembranças, presenças, trabalhos, estudos, vadiagem, apoios, gostos comuns e incomuns são indispensáveis para que eu acredite que o ser humano, o ridículo de Deus, vale a pena.

“Podemos ser amigos, simplesmente/Amigos simplesmente/Nada mais”. E precisa?

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