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quarta-feira, 14 de março de 2012

SIMPLES

SIMPLES

Início da noite, cachorro-quente, suco de pêssego e pernilongos brigando de “pegar onda” na frente do ventilador ligado. Nematoceras fora, o clima é de aconchego, carinhos, palavras amenas, risos. Pedaços de chocolate adocicam a preguiça e o sono que se aproxima.

São muito simples a felicidade e a paz  quando as queremos para nós e para os outros.Respeitamos os interesses alheios, citamos os da gente e descobrimos, sempre, vontades comuns. Daí é oferecer e receber. A vida, repleta de reciprocidades do coração, é muito mais agradável, uma sensação de eternidade.

Cumplicidade é fundamental entre pessoas que acreditam na harmonia e nos afetos. Nada melhor do que um carinho. Nada mais gostoso do que um toque mais ousado, uma “pegada” viril, um beijo na boca, a madrugada entre abraços.

No dia seguinte, o nosso olhar acorda e encontra o olhar amado. Tudo devia parar aqui, entre olhares. O mundo todo dentro desses limites, dentro das fronteiras dos nossos olhos. De mãos dadas, confirmamos que amar é um jogo de complementos. Um jogo de regras básicas mínimas e responsabilidades complexas máximas.

Neste infinito tabuleiro, a sutileza dos movimentos é a essência misteriosa que nos envolve e nos alimenta. E neste jogo, se amamos, ninguém perde.

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