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terça-feira, 3 de abril de 2012

RINGUE


Nada pior do que acumular mágoas, ressentimentos, insatisfações. Chega um dia e a casa cai.

Se na vida pessoal e particular esse tipo de ocorrência é sempre desgastante, no ambiente profissional me parece ainda pior. As pessoas se relacionam e vão colecionando insatisfações de toda ordem com a desculpa de que precisam trabalhar, precisam do emprego, o salário não é ruim (salário bom só o é no dia em que dizemos quanto queremos ganhar e o contratador aceita), não querem pedir demissão e perder os direitos. A  lista é grande.

Acontece que seja durante uma reunião, seja durante uma conversa de trabalho – ou até mesmo na mesa de um bar, entre uma cerveja e outra (para os que praticam este tipo de terapia) se perde a estribeira e o tsunami verbal não tem barreira. Destrói tudo.

Não acredito nessa conversa de que “somos um time”. Mas também não voto a favor de que “isso aqui é uma casa de mãe Joana”. Prefiro a exposição clara – e em tempo real – das divergências e contrariedades. E as respectivas soluções.

Protelar atitudes ou armazenar sofrimentos e decepções não contribuem  para nada. Salvo se a empresa pretende diversificar e entrar no negócio de luta livre.

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