O OUTRO
Não devemos obrigar as pessoas a adotarem um modelo, um padrão de vida e de comportamento pessoal e profissional. Não somos donos da verdade para afirmarmos que “isto é melhor para você”.
Destino, sorte, objetivo, estrada, fé cada um tem o seu ou adquire durante a vida. Ou não. O máximo que podemos fazer é contribuir para a felicidade alheia ( estando nós também felizes). Se não for assim com você, por favor agradeço sua contribuição mas vou ser feliz a minha maneira.
O Odair José canta que “felicidade não existe, o que existe são momentos felizes”. Quanto mais momentos, então, mais felicidade. Deixar o outro falar, poder falar ao outro, dividir perspectivas, buscar e encontrar respostas e soluções, ser livre e ver sua liberdade respeitada são itens nessa lista odairiana de “momentos felizes”.
Claro, a gente quer o melhor para os que estão mais pertos de nós. E, espero, mesmo que em menor proporção, para os não tão próximos também. Mas a melhor proximidade talvez seja a demarcação da distância entre a nossa vida e a vida alheia. Dessa forma temos uma chance de aprender a hora de ofertar a mão, de acelerar o passo ou de acenar para aquele que , num determinado momento, com a nossa cooperação, escolheu outra estrada e outros viajantes para dividir a aventura.
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