Aqui estou eu iniciando minha viagem pela história de Ismael, Ahab,Queequeg. Embarcado no Pequod e seduzido pela narrativa de Herman Melville, navego em busca da Moby Dick .
Muitos leram este clássico na adolescência, uns precoces enfrentaram as ondas ainda na infância. Como estou na transição entre as duas etapas da vida, chegou a minha vez!
De volta para a estante, depois de lidos, foram a história do Tim Maia contada pelo Nelson Motta no seu “Vale Tudo”, “Os trabalhadores do mar”, do Victor Hugo, e “Conversa sobre o tempo”, uma longa,sensível e descontraída conversa entre Zuenir Ventura e Luis Fernando Verissimo, mediada por Arthur Dapieve . A obra de Melville era o próximo livro.
Não sei exatamente os motivos de iniciar esta leitura. Talvez um sentimento particular de saber como lutamos contra as adversidades e contra nós mesmos. Talvez para fugir um pouco da leitura rápida, sintética e imediatamente substituída por outra nesta maratona da informação diária.
O certo é que resolvi aprender a enfrentar “baleias” e a revigorar o valor das amizades. Resolvi encarar “oceanos” e aprender sobre a minha insignificância. Resolvi me apoderar de dois volumes de história e mudar de aventura, por alguns dias, a minha vida neste barco onde só eu e minha cadela Lady caminhamos da proa até a popa, da popa até a proa. E que todas as vezes que escalo o mastro principal para vislumbrar horizontes ela late, assustada, com medo de ficar sozinha no convés da sua vida.
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