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Murilo Badaró foi candidato a governador de Minas. Fez campanha usando um trem de ferro e dizendo que percorria todo o Estado. Este foi o Murilo que conheci pela primeira vez.
O Murilo que conheci pela segunda vez era presidente da Academia Mineira de Letras. Cheguei até ele graças a um diretor da Imprensa oficial, filho do também acadêmico Vivaldi Moreira . Queria rodar o meu segundo curta-metragem e o prédio antigo da Academia – outrora residência da família Borges da Costa – era a locação perfeita.
Hora marcada, lá fui ao encontro do presidente. Homem alto, de físico forte, face um tanto autoritária mas sem qualquer sinal de prepotência ou enfado. Afinal de contas eu acabara de dirigir um documentário sobre o ex-presidente da Casa ,Vivaldi, falecido não havia muito tempo.
Expliquei, numa sinopse um tanto quanto comedida, como seria o curta. Uma atriz, Luciana Katahira, e eu como câmera, diretor de fotografia e diretor de cena. Badaró autorizou e então comentou da possibilidade de atuar num filme. Se não me engano, referiu-se a uma tentativa anterior não concretizada. Não tenho certeza.
O experiente político, agora escritor, tinha um tipo interessante para um papel. Voz firme, olhar determinado. Uma espécie de Orson Welles do Vale do Jequitinhonha. Ou, com mais precisão, de Minas Novas e das águas do rio Fanado. Creio que pensamos em alguma coisa de lembranças, reminiscências narradas por um fazendeiro. Talvez outro argumento.
O importante é que ele se mostrou interessado e entusiasmado com a ideia.
Rodei o meu filme. Conquistei prêmios. Fiz meus agradecimentos para ele nos créditos finais. Mas o Murilo Badaró não assistiu pelo simples fato de que, até hoje, não lhe enviei uma cópia. Logo agora que ele resolveu embarcar no seu trem mineiro e rodar Minas pelas ferrovias do céu. Com aquele jeitão de coronel de cara feia e coração de artista.
Se vale como consolo, Seu Murilo, o senhor levava jeito para o cinema.Também.
Murilo Badaró foi candidato a governador de Minas. Fez campanha usando um trem de ferro e dizendo que percorria todo o Estado. Este foi o Murilo que conheci pela primeira vez.
O Murilo que conheci pela segunda vez era presidente da Academia Mineira de Letras. Cheguei até ele graças a um diretor da Imprensa oficial, filho do também acadêmico Vivaldi Moreira . Queria rodar o meu segundo curta-metragem e o prédio antigo da Academia – outrora residência da família Borges da Costa – era a locação perfeita.
Hora marcada, lá fui ao encontro do presidente. Homem alto, de físico forte, face um tanto autoritária mas sem qualquer sinal de prepotência ou enfado. Afinal de contas eu acabara de dirigir um documentário sobre o ex-presidente da Casa ,Vivaldi, falecido não havia muito tempo.
Expliquei, numa sinopse um tanto quanto comedida, como seria o curta. Uma atriz, Luciana Katahira, e eu como câmera, diretor de fotografia e diretor de cena. Badaró autorizou e então comentou da possibilidade de atuar num filme. Se não me engano, referiu-se a uma tentativa anterior não concretizada. Não tenho certeza.
O experiente político, agora escritor, tinha um tipo interessante para um papel. Voz firme, olhar determinado. Uma espécie de Orson Welles do Vale do Jequitinhonha. Ou, com mais precisão, de Minas Novas e das águas do rio Fanado. Creio que pensamos em alguma coisa de lembranças, reminiscências narradas por um fazendeiro. Talvez outro argumento.
O importante é que ele se mostrou interessado e entusiasmado com a ideia.
Rodei o meu filme. Conquistei prêmios. Fiz meus agradecimentos para ele nos créditos finais. Mas o Murilo Badaró não assistiu pelo simples fato de que, até hoje, não lhe enviei uma cópia. Logo agora que ele resolveu embarcar no seu trem mineiro e rodar Minas pelas ferrovias do céu. Com aquele jeitão de coronel de cara feia e coração de artista.
Se vale como consolo, Seu Murilo, o senhor levava jeito para o cinema.Também.
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