Mudanças,sempre!
MUDANÇAS,SEMPRE!
Não sei se o melhor é somente conceder, é abrir mão de interesses pessoais em favor das necessidades de outrem, é não equilibrar a relação entre altruísmo e ‘egoísmo’ – este no sentido de voltarmos um pouco as atenções para nossas próprias necessidades.
Generosidade, em existindo, acaba se transformando em obrigação. Uma palavra de apoio, de incentivo ou de reflexão é lançada nas páginas da ‘vã filosofia’. Um gesto de amparo é interpretado como uma atitude com segundas, terceiras, quartas intenções. O negócio é ser esperto, antenado e fashion. O limite é ter.
Com certeza somos sujeitos fraturados. Representamos vários ‘sujeitos’ durante o dia, a vida inteira. Construímos e reverberamos – ou reproduzimos – uma variedade de discursos e, por conseguinte, comportamentos. Mas execute o que eu ordeno e nunca faça o que eu faço.
O segredo do sucesso é promover uma mudança ‘radical’ nos ‘sujeitos’ que, na verdade, nos representam? É olhar menos para o céu alheio e mais para os próprios pés? A partir do momento em que descobrimos que ainda não possuímos asas talvez um zelo maior com os nossos passos pode ser providencial. E menos arriscado.
Se “viver é um grande risco” , pode ser interessante a gente ‘riscar’ certas atitudes do nosso rol de representações. Algumas precisam, mesmo! , de um grande risco. De uma margem até a outra do papel e da vida.
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