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quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

ESSA TAL DE HIPERMODERNIDADE

Vivemos o que o sociólogo francês Gilles Lipovetksy, em seu livro Os Tempos Hipermodernos, chama de hipermodernidade - ou uma segunda revolução moderna que tem início nos anos 1990. Para Lipovetksy, é um instante produzido pela ascensão irresistível e incontrolável do império do excesso, do imediato. É o tempo de um individualismo paradoxal, do instável e do dual. O frívolo esconde uma profunda emoção repleta de ansiedades e angústias.

Segundo o francês, vivemos um momento onde a comercialização dos modos de vida não encontra mais resistências estruturais, culturais ou ideológicas, e onde as esferas da vida social e individual são reorganizadas em função da lógica do consumo.

No hipermoderno grassa o hiperconsumo. Um comportamento que absorve a vida social cujas regras se baseiam em normas, procedimentos e funções individuais. Tudo dentro de uma lógica que é emotiva e hedonista. Que proclama qual as peculiaridades das relações que pretendemos estabelecer com nossos afetos, com os nossos bens materiais, com as outras pessoas, e com a nossa vida.

Assim, o hiperconsumo se faz evidente através da busca de emoções e de prazer(a qualquer preço), no cálculo utilitarista das relações sociais e de trabalho(a qualquer custo), na superficialidade e frivolidade da expressão dos afetos.

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